terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Lorna and Her Robot



Lorna é talvez a melhor criação de Alfonso Azpiri.
Alfonso Azpiri nasceu em Madrid, no ano de 1947 e os seus primeiros trabalhos remontam ao princípio da década de “70”. Primeiramente trabalha para revistas infantis, mas rapidamente tenta o mercado erótico italiano em ascensão. Em finais dos anos “70” começa a sua importante ligação à editora espanhola Norma Editorial. A partir daqui os seus trabalhos passam a ser conhecidos e reconhecidos internacionalmente, tendo como obras fortes “Lorna”, “Wet Dreams” , “Pesadillas” (desta série, que ficou incompleta em português por parte da ASA, foi editado o 1º tomo de três, com o nome de Pesadelos), e uma série infantil para o jornal espanhol “El País”: Mot!
“Lorna” e “Wet Dreams” penso que foram integralmente editados em Inglês pela Heavy Metal (com uma excepção).
Estão editados desta heroína os seguintes livros:
- Lorna and Her Robot (Heavy Metal - 1981)
- The New Adventures of Lorna and Her Robot (Heavy Metal - 1984)
- Mouse Club (Heavy Metal - 1996)
- Leviathan (Heavy Metal - 1998)
- The Ark (Heavy Metal - 1999)
- The Eye of Dart - an - Gor (Heavy Metal - 2006)
- Sombras Perdidas (Norma Editorial - 2005)
- The Black Castle (Heavy Metal – 2008)
Como poderão verificar, trabalhar mal não é uma particularidade portuguesa. O livro “Sombras Perdidas” – “Lost Shadows” não foi editado pela Heavy Metal. Se fosse um “one-shot”, não haveria grandes problemas! Mas o que se passa é que é um livro que faz parte de uma trilogia formada por “The Eye of Dart - an – Gor”, “Lost Shadows” e “The Black Castle”… assim quem estiver interessado em comprar esta trilogia, terá de comprar o livro do meio em espanhol, ou “sacar” da Net (existem montes de possibilidades em inglês para este livro). Mas o mau tratamento editorial da Heavy Metal não fica por aqui, os dois primeiros livros são em capa mole, os restantes passam capa dura, e o último volta a ser capa mole e em tamanho diferente de todos os outros! Isto faz lembrar-me algumas editoras cá da casa, das quais nós gostamos de dizer mal…
Em relação a Lorna, heroína que normalmente traja o mínimo possível, Azpiri fez dela um excelente personagem, sobretudo na trilogia formada pelos três últimos livros a ser editados. Foi o primeiro grande arco, e penso que correu bastante bem, excepto para as roupas de Lorna. As estórias para trás são “one-shots”, por vezes com alguma ligação de personagens (Mouse, o seu arqui-inimigo), por isso podem-se ler separadamente sem problemas. A arte que Azpiri imprime a Lorna é sempre extremamente sensual e muitas vezes espectacular, sendo as estórias povoadas de estranhas criaturas do além-espaço, tramas e intrigas estranhas, povos com costumes muito próprios e pitadas de humor que são espalhadas um pouco por todo o lado. Os últimos três livros já têm uma estória mais densa e detalhada, tendo Azpiri colocado metáforas em relação à fome de destruição provocada pela espécie Humana. Espero que Azpiri continue esta linha porque se estava a tornar interessante, diferente dos antigos álbuns que eram de puro entretenimento.
De notar que Azpiri deve ser fã de "Star Wars" ou não tenha aproveitado para as suas estórias os dois robots, que são baseados, sem tirar nem pôr, em C3PO e R2D2, quanto ao vilão "Mouse", é a imagem de Jabba "The Hut"...
Hoje é a apresentação desta série e este texto é um aproveitamente de outro que já tinha feito para a série.
Assim vamos ao primeiro livro: Lorna and Her Robot

Este livro apresenta a insaciável Lorna e o seu brinquedo sexual. Um robot fabricado por ela para satisfazer os seus desejos nos períodos em que se encontra sozinha no espaço profundo, qual Barbarella se tratasse!
Este robot é supercompleto… imaginem o C3PO mas com um pénis incansável! Para além disso tem óleos especiais e afrodisíacos, para além de emitir ondas sexuais, se assim o desejar, que transformam qualquer festa numa orgia…
E é assim que encontramos Lorna pela primeira vez! Mas o momento de satisfação é interrompido pela abordagem à sua nave de uns seres que procuram vingança na voluptuosa loura. Como vingança transformam-na numa mulher frígida! (lol)

O fiel robot procura-a pelos sistemas planetários circundantes, até a encontrar sexualmente fria como um penedo! A cura é tentada recorrendo a um feiticeiro: Gonardalf! (Big lol). Até a aparência é quase igual ao feiticeiro da Terra Média, mas não se esqueçam que este livro é anterior aos filmes…

Depois de uma grande queca Lorna recupera a sua potência sexual! Aqui começam uma série de histórias curtas em que Lorna fica presa num planeta onde tem as mais variadas experiências sexuais com os habitantes deste planeta… elas são amacacados, são plantas, piratas, feiticeiras, anões… boff ela pina com tudo o que se mexe, até que por fim lá consegue uma nave para sair do planeta… mas… ok, o nosso maravilhoso robot sexual encontrou uma robota no planeta que quase lhe esgota a pilha atómica!
Esse robot acaba por fugir com eles, e Lorna, bem, danou-se!
:D

Esta história já tem as curvas certas, embora ainda o traço esteja um pouco em experiência. Mas a marca “mulheres de Azpiri” já se encontra aqui! Mulheres cheias de curvas, voluptuosas, muitas vezes exageradas e grandes pitadas de humor, por vezes muito negro. As mulheres de Azpiri mostram explicitamente tudo, mas implicitamente escondem também… nunca se dão completamente ao leitor! Este tem de imaginar! Azpiri é muito hábil nisto…

Iremos seguir esta série aqui. Apenas o segundo volume será omitido, pois eu não o tenho e é muiiiito difícil de encontrar.

Divirtam-se!

Softcover
Criado por: Alfonso Azpiri
Editado em 1981 pela Heavy Metal

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Zakarella


Em 1962 apareceu na Banda Desenhada uma personagem de seu nome Barbarella (criada pelo ilustrador francês Jean-Claude Forest) que vivia noutro planeta, e que usava a sua beleza e talentos sexuais para fazer a sua vidinha (e nós não temos nada a ver com isso, cada um usa os talentos que tem da forma que melhor lhe aprouver), fez tanto sucesso que foi feito um filme (hoje um filme de culto) com a mítica Jane Fonda.
Lembro-me apenas de uma cena desse filme (isto da idade é fodido para a memória – guardamos o que não precisamos, esquecemos o essencial. Um dia destes esqueço-me do meu verdadeiro nome que, para memória futura, informo ser Virgulina Labareda), bem a tal cena era de sexo (queriam o quê? Que me lembrasse dela a lavar a loiça, ou os dentes?) era com um terráqueo que, estranhou ela, quis sexo sim, mas não da forma que ela estava habituada (encostar mão-na-mão, e tudo se passava na cabeça dos intervenientes. Por estranho que pareça, actualmente alguns terráqueos adoptaram aquilo, acho que se chama “sexo tântrico”), mas o tal terráqueo quis sexo puro e duro, não há cá encostos de mãozinha, buga mazé pah troca de fluídos.
Só vos digo que a Barbarella ficou fã, não ficou tão penteadinha como de costume, mas ficou mesmo muito fã do “foder-como-no-planeta-azul”.
Ora, baseado nisto, e porque a Barbita (pohs amigos) fez tanto sucesso, foi criada por Forrest J. Ackerman, em 1969, a Vampirella, que de parecido só tinha a terminação do nome. A Vampirella era ainda “mais boa” que a Barbita, só tinha um senão: tinha uns caninos muito afiados, e gostava de espetá-los nos maus, bebendo-lhes o sangue.
A Vamp (pohs amigos) era assim a modos que uma vampira espera-aí-que-estou-a-pensar-ser-vegetariana, e até tinha um substituto, quimicamente criado, para o sangue de que precisava para se alimentar. Era isso ou comia o namorado, e isso é que não, que o gajo era bom na cama, e não se podem desperdiçar, por gula, esses seres tão raros.
E em Portugal, esse país que a maioria dos habitantes deste planeta mal frequentado nem sabe muito bem onde fica?
Bom vivíamos no doce (not) remanso de uma ditadura (é bom, se fosse ditamole era pior), e não havia cá poucas vergonhas de publicações de desenhos de mulheres quase sem roupa.
Não havia, mas passou a haver, fizemos uma revolução sangrenta (quié? os cravos antes da revolução eram brancos, passaram a vermelhos naquela longínqua noite de 24 para 25 de Abril de 1974) e pronto, passou-se do 8 para o 80, e de mulheres vestidas-dos-pés-à-cabeça passou-se para a “Gina” (fotonovela porno, para os mais novos, que nunca ouviram falar desta mítica revista).
Todavia 2 anos depois, nos idos anos de 1976 um mui ilustre desenhador/pintor de seu nome Carlos Alberto Santos teve a ideia de criar uma heroína sexy, na esteira da Barbita e da Vamp (pohs amigos), e eis que surge a Zakarella (notam a terminação do nome? É a única coisa em comum), e se bem o pensou melhor a desenhou (quase sem roupa, que aquelas tampinhas de mamilos, e tapa-passarinha metálico, não é roupa).
Com o seu (do Carlos Alberto Santos) amigo Roussado Pinto surgiram as histórias da Zakarella. Desenho de um, textos do outro.
Segundo o que o Sr. Carlos Alberto Santos me disse (sim, eu conheço-o, roam-se), funcionavam até ao contrário do normal (sendo que o normal é 1º haver uma história, e só depois surgir o desenho),com eles o C.A.S. apresentava os desenhos da Zaka (pohs amigos) ao amigo R.P., e ele, com base nos desenhos, escrevia a história. E como escrevia caramba, o Roussado Pinto foi um homem fora do seu tempo, se existisse actualmente seria um caso sério de sucesso mundial. Mesmo.
Mas voltemos à nossa Zakarella.
Viu a luz do dia no dia 1 de Março de 1976, numa revista a que emprestou o nome, e por lá andou os 28 números, até a revista deixar de ser publicada, não por culpa dela, claro.
A moça era (e é) a única heroína nacional criada de raiz por um português, e não era extraterrestre (apesar de às vezes aparecer como tal nas histórias), e também não era vampira.
Era uma escrava nada submissa, apesar de ter um dono muito sádico.
Parece (ouvi dizer) que a moça fodia bem, e servia-se da sua “arte de bem foder” para tudo o que lhe pudesse ser útil, sendo que o fim que almejava era a liberdade (tão em voga naquela época).


Às vezes as suas fodas eram um bocado ridículas… por exemplo: foder com esqueletos… heloooo?? Os esqueletos não têm pila/pinto/pénis (a menos que dentro do pénis exista um osso, mas não me parece que “fractura peniana” que é coisa para doer um bocadito, seja de aplicar aqui), portanto sem pila, fodem como??
Adiante.
A Zaka nem sequer era esquisita na escolha de parceiros (quando podia escolher), desde que isso servisse os seus intentos (fodeu com homens-peixe, homens-lagarto, esqueletos, e sei-lá-mais-o-quê).
Em 28 de Março de 1978 saiu o último número da revista, e nunca mais se viu a moça. Mas continuou a ser falada com saudade.
Em 2010, e contactado o seu autor, este cedeu os direitos que tinha sobre a personagem (só da personagem, os textos eram de Roussado Pinto) a quem almeja voltar a trazê-la para o vosso regaço.
Actualmente existe um projecto em andamento com desenhadoras e coloristas (ver aqui) também portuguesas, que vos vão deixar a babar quando tiverem o álbum nas mãos (é favor evitarem levar o álbum até ao WC, porque os livros com paginas coladas ficam estragados, e dão mau aspecto).
Tenho cá para mim que em 2014, terão uma guerreira poderosa, perigosa, apetitosa, e com pouca roupa, nas mãos.






segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

História de O


A História de O! Um livro escrito por Anne Desclos, com o pseudónimo de Pauline Réage, que provocou bastante polémica em França aquando da sua publicação. Este livro em 1955 ganhou o prémio da literatura francesa Prix des Deux Magots, mas não se livrou de uns quantos processos por obscenidade movidos pelo estado Francês!



Este livro foi editado a partir da compilação de "cartas de amor" de Pauline Réage para o seu amante,Jean Paulhan, que era grande amante da obra do Marquês de Sade. Este disse-lhe que ela nunca seria capaz de criar nada semelhante à obra do seu ídolo, e aqui nasce a História de O, com o prefácio "Felicidade na Escravidão".

Este livro ainda teve uma sequela, Retour à Roissy, mas que eu saiba nunca foi adaptado à Banda Desenhada.
Guido Crepax, autor italiano nascido em 1933 em Milão, e é um dos três grandes mestres do erotismo/pornografia na Banda Desenhada, isto é a minha opinião... claro! Os outros dois são Milo Manara e Eleuteri Serpieri. O seu grande ícone é Valentina, da qual eu penso que nada foi editado em Portugal, existindo deste personagem cerca de 21 histórias editadas entre 1968 e 1996. Crepax falece em 2003 com 70 anos de idade.

Este autor sempre teve preferências por histórias violentas, com raparigas sofrendo (ou não) sexualmente em "teatros" sado-masoquistas, e com muito grilhões, chicotes e queimaduras... daí que não teve grandes problemas em pegar nesta história polémica e adapta-la à Banda Desenhada.
Pelo expressivo traço de Crepax é contada a história da uma linda fotógrafa de Paris com o nome de O, cujo objectivo na sua vida é tornar-se escrava sexual do seu grande amor! Este leva-a para o castelo de Roissy onde vai ser iniciada em submissão sexual. Aqui, O, é acorrentada, chicoteada, violada por inúmeros homens... enfim, seviciada por toda a gente naquele castelo!
"O" deixa fazer tudo com o objectivo de agradar ao seu namorado, mas quando sai do castelo, já convenientemente versada em submissão sexual, o seu namorado oferece-a ao seu melhor amigo, que tenho de dizer que é um sádico de primeira... o resto da história, e outros pormenores estão no livro!

Este livro tinha sido editado pouco depois do 25 de Abril de 1974, (1976) pela editora "Edições Sérgio Guimarães"! A edição apresentada é da Marginália, bastante mais recente, mas nem por isso fácil de encontrar.

Divirtam-se!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

PoP PorN Originais: Gabinete de Provas por Osvaldo Medina e Mário Freitas

E aqui está uma nova rubrica!
Neste "PoP PorN Originais" é exibida BD/HQ original porno-erótica nunca antes publicada!

Desde que haja qualidade no desenho estamos a dispostos a publicar aqui neste cantinho, amoroso e cor de rosa, os vossos trabalhos.
Isto desde que os temas não sejam pedofilia, incesto e escatologia.

O primeiro trabalho é de Osvaldo Medina (desenho e planificação) e Mário Freitas (argumento e legendagem). Apresento-vos o:

Gabinete de Provas






























Só têm de as aumentarem para ver melhor!

O que acharam?
:)

Divirtam-se!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Ilustração: Fadas Láureas de Luís Louro


Elas são sexys...
Elas são travessas...
Elas adoram cogumelos...
E os Gnomos adoram!

Luís Louro publicou um livro de ilustração apenas dedicado a estes sexys seres. O livro respira erotismo em cada ilustração, e cada ilustração é acompanhada por um conto.
Estes contos são da autoria de alguns famosos da nossa praça (outros nem por isso) como Nuno Markl, Rui Unas, Luís Represas, Bruno Nogueira, David Soares, João Baião, Rui Veloso, etc... etc... etc...























Mas! Mas eu não liguei muito aos contos, confesso. Adorei o trabalho gráfico do Luís Louro que é muito bom! As fadinhas têm um ar super travesso, e completamente desinibido! Quem fica a ganhar?
São os Gnomos, feios como o raio que os parta... mas divertem-se!
:D

O livro é de 2004, publicado pela Prime Books.


Divirtam-se!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Ilustração: Lorna de Alfonso Azpiri


Série de culto de um autor de culto!
Lorna (e o seu robot...)

Esta série que contas as aventuras "espaciais" desta avantajada jovem, irá cair para breve aqui no LBD PoP PorN.

Esta série é diversão garantida dentro da aventura erótica, estejam atentos!

Divirtam-se!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Porque será??


Estive a ler o livro “Clara de noite”, que em traços gerais conta as diversas, e curtas aventuras de uma prostituta, que, às vezes até se diverte no e com o trabalho.
Uma das histórias chamou-me particularmente a atenção. Porquê? Porque há homens que realmente se têm em muito boa conta, se acham o máximo, fodem como ninguém, todas as mulheres os desejam, conseguem manter a pila em pé por horas e horas (quem vos dera tal fosse verdade… e já agora quem nos dera a nós que isso fosse verdade), e é claro dão SEMPRE um orgasmo fantástico à parceira (ok ok, eu sei, há uma data de mulheres que têm queda para actrizes e passam a vida a fingir… mas é só para que vocês saiam de cima oh incompetentes. Sim, são incompetentes se não sabem distinguir um orgasmo de um pico de prazer, ou simplesmente de uma actuação artística) e aquele até ia mais longe, afirmando/perguntando “que as putas como tu só me cobram a primeira vez e a seguir me pagam elas para sentir-me dentro dos seus corpos trémulos e húmidos?” enfim, o homem eram bom a dar à língua, mas não no local certo, conforme podem verificar se ampliarem as imagens.



E tanto falatório levou-me a pensar no pedido de uma amiga “pergunta aos gajos – eu tenho lata para o fazer, não é? – que raio de fetiche é esse de se quererem vir na nossa boca, ou de espalharem a nhãnha na nossa cara”.
Meus caros, isto também é só gabarolice vossa (como o cliente da Clara), ou pedem mesmo isto às vossas parceiras? E se pedem, podem explicar-me porquê??
Qual é a diferença entre virem-se na boca ou noutro lugar qualquer?
É poder?
Humilhação não declarada, no fundo é a forma de subjugarem a parceira?
E que cena é essa do engole ou não engole? Se não engolir passa-se o quê na vossa cabeça? E se engolir?


Alguém por aí com coragem para responder, ou vão todos dizer “eu nunca pedi tal coisa”? Eu sei que não é verdade, pois essa faz parte da lista das fantasias masculinas que recebi e que postei no Inferno, e não foi só um homem a mandar-ma.
Vá coragem. Digam-me tudo, mostrem lá o que vai nessas almas negras.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Censura: The Troubles of Janice 2 (online)

Isto foi do mais estranho que eu já vi... censura num livro pornográfico!
:D
Dá vontade de rir, certo?

Mas o certo é que mioleiras pelo ar e buracos ensanguentados de balas são censurados!
Acho ridículo numa página destas haver censura...


Eu sou contra qualquer tipo de censura, só compra ou só guarda livros quem quer. Se não gostaram ofereçam, ou mandem para o lixo... mas não imponham a vontade aos outros!

Divirtam-se!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Ilustração: Druuna X sketch por Paolo Serpieri


Este homem sabe desenhar o corpo humano. Facto.
Isto é um simples sketch a lápis que perdeu bastante com a digitalização.

Os corpos são delineados com uma perfeição e um conhecimento anatómico superior!

Serpieri... always amazing!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sex Cartoon: What are you thinking? por Dany


Dany é um grande desenhador belga.
"História sem heróis" e a série "Olivier Rameau" são bem conhecidas de quem gosta de BD europeia.
Mas Dany gosta de picante também...

Estas duas imagens em baixo fazem lembrar algo não...? Nunca aconteceu o vosso(a) parceira(o) fazer essa pergunta quando estamos a ter uma fantasia antes de adormecer?

Em que é que estás a pensar?




Divirtam-se!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sex Cartoon: Happy Sex por Zep


Digamos que esta é uma fantasia masculina recorrente. Mas...

E se corre mal?
Nunca pensaram nisso?

Bem, pelo menos será melhor manter a boca calada para evitar dissabores...
:D

O autor deste cartoon é o suiço Zep, e este é talvez o melhor livro de cartoons que eu alguma vez li. O título é Happy Sex, editado pela ASA.

Se quiserem, ler mais um pouco sobre ele e ver mais duas hilariantes páginas cliquem no link em baixo. Irão parar ao post do Leituras de BD referente a este livro.
Não conheço NINGUÉM que não tivesse largado umas boas gargalhadas a ler Happy Sex!

http://bongop-leituras-bd.blogspot.pt/2010/09/happy-sex.html

Vão a este link! Irão divertir-se um pouco mais, para além de continuarem em ambiente Leituras de BD...!

Divirtam-se!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O Clic


Este post não será nada original de tão óbvio que é…
Clic!
:D
Pois, existem quatro Clic e todos irão passar por aqui. Não é que sejam grandes obras narrativas, mas também não é por isso que toda a gente os lê às escondidas na FNAC… sim porque comprando arriscam-se a que a mulher em casa lhes dê com a frigideira, e os mande rezar várias “Avé Maria e Pais Nossos”!


O autor é Milo Manara. Não o tenho como grande argumentista de BD, mas sim como excelente desenhador. Este primeiro Clic tornou-o conhecido em todo o mundo pela loucura sexual que espalhou pelas 47 pranchas deste livro.
Financeiramente deve ter sido óptimo para Manara, um sucesso por todo o lado, e porquê?

Manara vai buscar muitas fantasias do imaginário masculino, leva-as quase ao extremo graficamente sem que o livro resvale para o 100% pornográfico, e caramba… uma pessoa diverte-se a ler isto! Existem imensas de cenas cómicas de cariz sexual que retiram o peso ao livro, tornando-se uma “leitura” agradável.
Manara brinca com o leitor criando situações completamente rocambolescas, mesmo em cenas que passam o limite do aceitável na sociedade ocidental.

Para além disto temos de dizer que Manara é um grande artista! Graficamente irrepreensível, as páginas bem construídas, os corpos humanos com tudo no sítio e aqui nesta altura ainda andava à procura da “mulher Manara”, ou seja, temos várias mulheres bem distintas e não como ultimamente que a única coisa que varia é o cabelo e o tom de pele…
É um artista superior! Comprovadamente.

Este primeiro Clic inicia as aventuras da púdica e conservadora Sra. Christiani…
Claudia Christiani está bem casada com um advogado, velho, gordo (e rico), mas é conservadora e não iria estragar o seu casamento apenas por causa de uma aventura.
Um dos amigos do seu marido prega-lhe uma partida, porque ela dizia que ele o enojava fisicamente, implantando no seu cérebro um receptor de um aparelho destinado a combater a impotência masculina. O emissor quando ligado leva Claudia às maiores loucuras sexuais.
E assim se vai brincando durante o livro todo.

Destaco duas cenas por me terem feito rir, e pela sua carga de fantasia masculina. Claudia no cinema, a enrolar-se com o espectador do seu lado direito enquanto o seu marido estava do lado esquerdo… isto culmina com uma relação anal na fila para a casa de banho sempre com o marido a ver sem saber o que fazer!
A outra, numa estância de ski onde ela mete um diamante de milhares dentro do anus com uma vela acesa… lol a perseguição é super cómica, mas lá está… a carga sexual de fantasia masculina é enorme neste capítulo!

Não é um livro que eu recomende a toda a gente, mas sinceramente… é divertido e descomplicado! Quem não tenha problemas na cabeça vai divertir-se com certeza! Claudia faz tudo! Tenta um Padre, o empregado da loja de roupa, o detective… eu sei lá… vale tudo mesmo!
Excepto para o marido… esse coitado, é verdadeiramente o “cornudo”, como lhe chamou o tipo do cinema!

(Manara é mesmo um velho devasso…)
Lol
E já agora, não comprem os livros O Clic publicado pela revista para homens GQ, pois encontram-se censurados… Os da Meribérica não.

Divirtam-se!

Hardcover
Publicado pela Meribérica em  2004
Autor: Milo Manara

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Duas mulheres juntas é tão sexy

… mas eu tenho opinião diversa.

Na verdade o que eu acho realmente incendiário é ver dois homens juntos, aos beijos, aos amassos, enfim a foderem, mas com classe, não é como alguns filmes que já vi que aquilo é tudo muito parvo e sem pés nem cabeça. Gosto de gente normal.

Parece-me que a maioria dos machos anda um bocado equivocada quanto àquilo que incendeia o mulherio.

Em conversa com o diabbo-marido ele disse-me que há revistas direccionadas para um público masculino mais jovem, denominadas “Yaoi” (as revistas) uma vez que o assunto é “relacionamentos gay”, pedi-lhe uma revista ou livro do género… grunfff “não tenho, não é assunto que me interesse” mas não interessa porquê?? Afinal tem montes de livros onde há lésbicas a comerem-se “ahh mas duas mulheres é giro”. Bofff Estou quase a dizer que há ali um laivo de preconceito (que eu sei que ele não tem) quando o assunto é 2 homens a foder (um com o outro, claro).

Vou fazer reivindicações para a bedeteca do Inferno, quero livros com gajos, ou então corto o orçamento para aquisição de nova literatura. (ameaça nada velada, mode)

Optei pela investigação, na net, e junto de amigas (incluindo amigas casadas com mulheres), e descobri o que já sabia: duas mulheres juntas a comerem-se não é nada apelativo, mas quando são dois homens, o assunto muda de figura, o mulherio fica todo de orelhas em pé, e quanto pior, melhor.

Já agora, e para quem anda enganado, a achar que as revistas “yaoi” e “danmei” tem como público alvo jovens rapazes gay, informo que o público alvo são jovens MULHERES. Vocês homens são tãoooo básicos. Verifiquem aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Yaoi (leiam bem a parte “tem geralmente o público feminino como alvo”. Viram?? Eu disse. Acreditem em mim.

E já agora espreitem aqui e surpreendam-se: http://dezanove.pt/406905.html Viram? Não só o público alvo é feminino como as histórias, e desenhos, são feitos por mulheres.

Sinceramente, o que é que acham que nos incendeia?? Vá não se encolham, digam, digam.

Se há homens que gostam de ver homens a foder?

Com toda a certeza que há, é um mercado muito abrangente. Suspeito que, até alguns heteros muito empedernidos, se puderem dão uma espreitadinha num desses filmes que andam por aí à mão de semear, MAS é claro que só dão a tal espreitadinha quando ninguém os está a ver.

Macho que é macho não alinha nessas cenas de "abafar a palhinha", só alinha se for às escondidas.

Ahhh as histórias que eu vos poderia contar sobre um certo chat onde eu fingia ser rapaz, e gay assumido...

Bom voltando ao cerne da questão... lá porque gostam de ver duas mulheres juntas – e informo que a porcaria dos filmes porno com mulheres a foder uma com a outra, não tem nada a ver com a vida real – não significa que as mulheres achem isso giro, não é.

Aquela merda dos filmes não tem criatividade n-e-n-h-u-m-a, e se vocês acham que tem, vocês precisam de aprender mais sobre as mulheres, o corpo das mulheres, e onde devem mexer.

Vão por mim.

Confesso que gostava de ver sexo ao vivo, mas entre dois homens, só assim como mera observadora, depois não sei o que aconteceria ao diabbo-marido tal a trabalheira que ele era capaz de ter para apagar o incêndio, mas tenho a certeza que ele dá conta do recado.

Há por aí algum casal de gajos com G grande que goste de ser observado?? Estou candidata a espectadora.





sábado, 2 de fevereiro de 2013

Ilustração: Druuna X por Paolo Eleuteri Serpieri


Ilustração da personagem Druuna retirada do "Art Book" Druuna X.
Relativamente a séries eróticas Serpieri é dos artistas que eu mais gosto, acho que se nota... certo? (Banner e imagem inicial de abertura do blogue...)

Esta é um pouco diferente do normal dentro da série regular, porque em vez de ser ela a estar amarrada ou dominada, é o rapaz que se encontra imobilizado!
Particularidades...!

Divirtam-se!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Autores Vintage: Gerda Wegener


Gerda Gottlieb Wegener Porta foi uma ilustradora dinamarquesa nascida há dois séculos atrás.
Conhecida pelos seus trabalhos de cariz erótico, pode-se dizer que foi uma pioneira, como mulher, num mundo artístico de homens que faziam trabalhos para homens.


Viajou para Paris, e nesta cidade trabalhou para revistas famosas, como a Vogue, que lhe deram visibilidade também no próprio país. Sucederam exposições com os seus trabalhos tanto em Paris como em Copenhaga, mas foi o seu casamento com Einer Wegener que aumentou, e muito, a sua popularidade!
Este posava para a sua mulher em trajes femininos… e acabou por criar a personalidade de Lili!


Como Lili, Einer Wegener desaparecia nas ruas de Paris e criou uma dupla personalidade que o levou a querer ser operado, tornando-se um transsexual! Arriscou muito, pois estávamos no início do séc.XX e este tipo de operações eram extremamente perigosas na altura. Assim partiu para a Alemanha, onde fez a primeira operação, e a partir daí viveu uma vida dupla como Einer Wegener e Lili Elbe. Lili faleceu após complicações pós-operatórias na sexta cirurgia… Einer/Lili foi sempre apoiado(a) pela sua mulher Gerda durante todo este processo!


Gerda casou novamente e foi viver para Marrocos durante 8 anos, voltou à Dinamarca mas o seu trabalho estava fora de moda, acabando esta ilustradora por morrer na pobreza.
Gerda deixou centenas de ilustrações, algumas que valem fortunas neste momento, onde a sua arte erótica “vintage” se focava essencialmente nas mulheres.


Apreciem a sua arte deliciosa, provocadora, sempre carregada de erotismo de Gerda Wegener, filha de um Pastor Evangélico!
Digamos que a Art Deco e Gerda Wegener estão intimamente ligados…

Divirtam-se!