quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Cinema: Sexo garantido...


... em apenas seis sessões.
Fui ver o filme “The Sessions”, e só vos digo que foi o melhor filme que vi desde há muito tempo.
Não gosto de filmes “baseados em factos reais”. Costumo até dizer que “para desgraças já me bastam as que vejo no trabalho”, mas este filme… este filme fez-me cócegas desde que li um pouco sobre a vida das pessoas em que se baseou.
Às vezes imagino (sem conseguir imaginar como é realmente) como será viver dentro de uma caixa, sendo que essa caixa é a nossa cabeça, apenas essa funciona, tudo o resto está inerte.
O filme em questão mostra aquilo que sempre pensei: o sexo, no ponto de vista masculino, não se limita a que haja penetração e consequente ejaculação. Claro que não. Todavia porque raio é que os homens não conseguem pensar em sexo sem, pelo menos, a ejaculação?
E agora vão dizer “ah que grande conversa, só dizes isso porque não tens uma pila morta”. Verdade não tenho uma pila morta, e a viva que tenho não é minha, é do diabbo-marido (que está bem, e só não digo “e recomenda-se” porque não quero que entendam isto como uma oferta – no que é meu ninguém toca, ou arrisca-se a perder as mãos que, acreditem, vos podem fazer falta).
Mas agora imaginem que vivem na tal caixa (cabeça), todo o corpo está inerte, mas a pila NÃO ESTÁ morta. Deve ser um sofrimento atroz. São considerados deficientes graves, dificilmente são apelativos para o sexo oposto (ou não oposto), portanto arriscam a morrer virgens, absolutamente virgens.

Também pode acontecer o inverso, a caixa é o corpo inteiro, mas a parte que não funciona é exactamente a parte que vos faz sentir “homens”, o desejo existe, ferve na cabeça, ferve no corpo deixa-vos possuídos e… pila morta.
Sabiam que mais de 90% dos casos de disfunção eréctil não tem nada de físico (e quando o problema é físico, por norma pode ser tratado)? Está tudo na vossa cabeça, libertem-se, mudem de parceira, mudem de parceiro, deixem de pensar na pila como se ela fosse a única fonte de prazer. Há outras, muitas outras, procurem-nas. Mexam-se, e não encarem “o não levantamento” como um obstáculo, encarem-no como um desafio à criatividade.
Caramba, achei o filme super sexual.

8 comentários:

Carlos Rocha disse...

Vi o filme e, apesar de ter no nome Rocha, não a levo dentro do peito. Emocionei-me em algumas partes. Em muitas sorri. E muito mais RI!! A sério. E já agora, ao contrário de uma certa "pila viva" que a autora deste post se recusa a recomendar, eu recomendo, sim...(o filme, não a pila). Talvez também se emocionem e se riam. Como eu.

Diabba disse...

Eu quase cometia um pecado capital no Inferno... aquele padre... hummm ohhh cota mais sexy.
]:-D

Vidazinha disse...

Também gostei muito do filme. Acho que é raro Hollywood ter um filme sobre sexo que trate o assunto com naturalidade assim que seja positivo. Geralmente ou são comédias javardas ou são muito negativos, tipo o Eyes Wide Shut ou o Shame.

Carlos Rocha disse...

Surpreendeu-me, deveras, a naturalidade com que foram mostradas as cenas de Helen Hunt se despindo e se revelando nua. Sem meios planos ou truques de câmera, o que fosse. Acho que o filme beneficiou IMENSO com esse feliz despudor.

Diabba disse...

Um filme tão equilibrado, que fala de sexo de uma forma tão simples (como deve ser) é muito, muito, mas muito raro.
Obrigado pelos comentários. (suspeito que os "espreitadores" deste blog devem pensar "mas qué'sta merda? Não era para ser uma coisa porno?" NÃO (respondo eu), é para EU falar do que me apetece, e que de alguma forma esteja relacionado com sexo. Coisas mais explícitas falem com o Nuno).
Enxofre

Nuno Amado disse...

Por acaso não estava à espera que a Helen Hunt aparecesse como veio ao mundo! Nuazinha!
Ela que sempre se escondeu, pelo menos nos filmes que vi com ela...
;)

Diabba disse...

E tem cá um corpinho... fucka-se, de babar.
Só não lhe rogo a praga da queda dos dois dentes da frente porque suspeito que aqueles dentes são implantes (ninguém tem dentes tãoooo perfeitos).
Fiquei invejosa (o que só me fica bem).
]:-|

Nuno Amado disse...

A Helen Hunt sempre foi jeitosa... não sei se com muitos ou poucos implantes e/ou plásticas! De qualquer modo se os tiver não são aparentes. Excepto os dentes, claro...
;P
;)